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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Os Três Mosqueteiros

Sinopse:
..........Os três mosqueteiros, que eram quatro (com a incorporação do belo e jovem d’Antagnan), sempre inflamaram a imaginação dos homens (e particularmente das mulheres!) com suas aventuras de capa-e-espada, com seus amores sem conta, suas escapadas audaciosas, seus duelos empolgantes.
..........O famoso romance de Alexandre Dumas é um dos livros mais conhecidos e apreciados em todo o mundo depois da Bíblia. E com justa razão: as qualidades e os defeitos do ser humano, como indivíduo e não como peças de uma sociedade fria e desumana, tecem o pano de fundo dessas aventuras sensacionais que ninguém se cansa de ler e reler ao longo dos tempos.
..........Este romance cinematográfico por excelência é um barato fora de série. Você se empolgará, como seus pais e seus avós se empolgaram e como seus filhos se empolgarão.


Resenha:
..........Gerações se sucedem, hábitos e costumes mudam, guerras e revoluções alteram os mapas do mundo, mas as aventuras de Os Três Mosqueteiros continuam a empolgar multidões, em todos os países, em todas as camadas sociais, em todas as faixas de idade.
..........O famoso romance de Alexandre Dumas, com seu colorido, suas fascinantes intrigas políticas envolvendo reis, nobres, padres, soldados e plebeus nas mais complexas malhas da luta pelo poder, repleto de galantes histórias de amor, lícito ou ilícito, e de vigorosas cenas de bravura individual e coletiva, é – e será sempre – um painel intemporal das virtudes e dos defeitos do ser humano.
..........Apenas a Bíblia e, em seu conjunto, a obra de Shakespeare, merecem tão universal e permanente acolhida. O romance histórico de Dumas, père, jamais deixou de ser lido e relido, desde sua primeira publicação, em 1844, pelas mais variadas classes de leitores. À medida que um tipo de sociedade cada vez mais tecnológica e fria se desenvolve em quase todo o mundo, parece que homens e mulheres têm nostalgia daqueles tempos em que negócios de Estado eram muitas vezes resolvidos antes nas alcovas e nos corredores palacianos do que nas bolsas de valores; em que as guerras punham indivíduos em confronto com outros, ao invés do genocídio cibernético e computadorizado de hoje, planejado e executado a longa distância do inadivertido alvo com um simples aperto de um botão.
..........Não há, portanto, quem desconheça as aventuras dos três mosqueteiros – Athos, Porthos e Aramis -, que passaram a ser quatro com a incorporação do jovem d’Artagnan, provinciano e belo, que chega a Paris em busca de fama e fortuna. A partir de 1625, sob o pano de fundo do reinado de Louis XIII (e parte do de Louis XIV) eles se envolvem nas manobras políticas que a Rainha Ana d’Áustria, de um lado, e o Cardeal Richelieu de outro, praticavam para controlar o poder de governo que o monarca, incapaz e entendiado, não exercia em plenitude.
..........Sempre em luta com os seguidores do Cardeal, homem ambicioso, arrogante, frio, particularmente com a bela e perigosa Milady de Winter e o temível e cruel Duque de Rochefort, os quatro amigos conseguem afinal burlar os planos diabólicos dos adversários da Rainha, que queriam levá-la à desonra.
..........Obra cinematográfica por excelência, Os Três Mosqueteiros já serviu de tema para vários filmes de sucesso, ao longo dos últimos quarenta anos. Dependendo do estilo do diretor, esses filmes ora acentuavam o lado capa-e-espada da história, quase tudo girando em torno dos duelos em que se envolviam, isoladamente ou em conjunto, os quatro amigos Athos, Porthos, Aramis e d’Artagnan, ora seus aspectos de intriga política , amorosa e militar, na mais pura tradição romântica.
..........Os Três Mosqueteiros contém matéria prima tão abundante , porém, que vários outros enfoques podem ser tentados. Foi o que fez, com extraordinário brilho, o diretor inglês Richard Lester. Sua linguagem cinematográfica é moderna, endereçada às novas gerações inconformistas. Ao fazer não um, mas dois filmes baseados na imortal novela de Dumas, Lester carregou nas tintas da aventura e do humor, dando uma influência avassaladora e ao mesmo tempo calidoscópica aos encontros e desencontros dos nossos heróis consigo próprios, com seus amores, seus amigos e seus inimigos, transformando tudo num gigantesco carrossel colorido e brilhante.
..........Dumas, satisfeito e orgulhoso, descansa em paz. Velam por ele, imortais, os filhos de seu talento e de sua inventividade.

Dados do livro:               
Título: Os Três Mosqueteiros
Autor: Alexandre Dumas
Páginas: 470
Literatura francesa
Gênero: Aventura, Outros

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