Sinopse:
..........Os três mosqueteiros,
que eram quatro (com a incorporação do belo e jovem d’Antagnan), sempre
inflamaram a imaginação dos homens (e particularmente das mulheres!) com suas
aventuras de capa-e-espada, com seus amores sem conta, suas escapadas
audaciosas, seus duelos empolgantes.
..........O famoso
romance de Alexandre Dumas é um dos livros mais conhecidos e apreciados em todo
o mundo depois da Bíblia. E com justa razão: as qualidades e os defeitos do ser
humano, como indivíduo e não como peças de uma sociedade fria e desumana, tecem
o pano de fundo dessas aventuras sensacionais que ninguém se cansa de ler e
reler ao longo dos tempos.
..........Este romance
cinematográfico por excelência é um barato fora de série. Você se empolgará,
como seus pais e seus avós se empolgaram e como seus filhos se empolgarão.
Resenha:
..........Gerações se
sucedem, hábitos e costumes mudam, guerras e revoluções alteram os mapas do
mundo, mas as aventuras de Os Três Mosqueteiros continuam a empolgar multidões,
em todos os países, em todas as camadas sociais, em todas as faixas de idade.
..........O famoso
romance de Alexandre Dumas, com seu colorido, suas fascinantes intrigas políticas
envolvendo reis, nobres, padres, soldados e plebeus nas mais complexas malhas
da luta pelo poder, repleto de galantes histórias de amor, lícito ou ilícito, e
de vigorosas cenas de bravura individual e coletiva, é – e será sempre – um painel
intemporal das virtudes e dos defeitos do ser humano.
..........Apenas a
Bíblia e, em seu conjunto, a obra de Shakespeare, merecem tão universal e
permanente acolhida. O romance histórico de Dumas, père, jamais deixou de ser
lido e relido, desde sua primeira publicação, em 1844, pelas mais variadas
classes de leitores. À medida que um tipo de sociedade cada vez mais
tecnológica e fria se desenvolve em quase todo o mundo, parece que homens e
mulheres têm nostalgia daqueles tempos em que negócios de Estado eram muitas
vezes resolvidos antes nas alcovas e nos corredores palacianos do que nas
bolsas de valores; em que as guerras punham indivíduos em confronto com outros,
ao invés do genocídio cibernético e computadorizado de hoje, planejado e
executado a longa distância do inadivertido alvo com um simples aperto de um botão.
..........Não há,
portanto, quem desconheça as aventuras dos três mosqueteiros – Athos, Porthos e
Aramis -, que passaram a ser quatro com a incorporação do jovem d’Artagnan,
provinciano e belo, que chega a Paris em busca de fama e fortuna. A partir de
1625, sob o pano de fundo do reinado de Louis XIII (e parte do de Louis XIV)
eles se envolvem nas manobras políticas que a Rainha Ana d’Áustria, de um lado,
e o Cardeal Richelieu de outro, praticavam para controlar o poder de governo que
o monarca, incapaz e entendiado, não exercia em plenitude.
..........Sempre em
luta com os seguidores do Cardeal, homem ambicioso, arrogante, frio,
particularmente com a bela e perigosa Milady de Winter e o temível e cruel
Duque de Rochefort, os quatro amigos conseguem afinal burlar os planos
diabólicos dos adversários da Rainha, que queriam levá-la à desonra.
..........Obra cinematográfica
por excelência, Os Três Mosqueteiros já serviu de tema para vários filmes de
sucesso, ao longo dos últimos quarenta anos. Dependendo do estilo do diretor,
esses filmes ora acentuavam o lado capa-e-espada da história, quase tudo
girando em torno dos duelos em que se envolviam, isoladamente ou em conjunto,
os quatro amigos Athos, Porthos, Aramis e d’Artagnan, ora seus aspectos de
intriga política , amorosa e militar, na mais pura tradição romântica.
..........Os Três Mosqueteiros
contém matéria prima tão abundante , porém, que vários outros enfoques podem
ser tentados. Foi o que fez, com extraordinário brilho, o diretor inglês
Richard Lester. Sua linguagem cinematográfica é moderna, endereçada às novas
gerações inconformistas. Ao fazer não um, mas dois filmes baseados na imortal
novela de Dumas, Lester carregou nas tintas da aventura e do humor, dando uma
influência avassaladora e ao mesmo tempo calidoscópica aos encontros e
desencontros dos nossos heróis consigo próprios, com seus amores, seus amigos e
seus inimigos, transformando tudo num gigantesco carrossel colorido e
brilhante.
..........Dumas,
satisfeito e orgulhoso, descansa em paz. Velam por ele, imortais, os filhos de
seu talento e de sua inventividade.
Dados do livro:
Título: Os Três Mosqueteiros
Autor: Alexandre Dumas
Páginas: 470
Literatura francesa
Gênero: Aventura, Outros
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